As linhas: “Para o brasileiro, ficou a sensação de que o pódio era possível. Ele saltou da quarta para a segunda posição na largada e se posicionou logo à frente do companheiro de equipe nas primeiras voltas. Alonso pressionou, mas desta vez Massa não cedeu. O espanhol só ganhou a posição por ter parado antes em seu segundo pit stop, tendo sido favorecido pela estratégia. Prejudicado por ela, Felipe chegou a reclamar com seu engenheiro Rob Smedley pelo rádio: ‘E agora, o que fazemos?’.“ (fonte: UOL, comentando o resultado do GP da Austrália, o primeiro do ano, onde Alonso foi segundo e Massa o quarto classificado).
As entrelinhas: Claro que favorece. Assim como a RBR protege Vettel, como a Lotus favorece Raikonnen e por aí em diante. Vamos deixar de lado o romantismo e esquecer do tempo em que Senna e Prost corriam pela mesma equipe, em condições iguais. Hoje é puro business e ponto final. As equipes de ponta tem primeiro piloto e escudeiro. Dom Quixote e Sancho Pança. A diferença de premiação, ao final da temporada, atribuída à equipe campeã e à vice é enorme, e sucessivamente – muito maior do que o prazer de ter o número 1 na fuselagem do bólido no ano seguinte. Portanto, “trabalho em equipe” é o nome do jogo e não adianta mimimi.
Pai, adorei a notícia “nua e crua” e sua análise. Nada de mimimimi mesmo! Fale tudo! Faça-nos ler literalmente nas entrelinhas! Um beijo, sua filha, Irene.
Obrigado, Irene, minha jornalista inspiradora! Hoje falei do Eike e amanhã de… aguarde (furo de reportagem hehehehe). Beijos agradecidos pelo elogio.